A missão dos Climate Finance Hubs é construir uma comunidade de analistas de pesquisa que interprete os impactos da transição climática e aconselhe as corporações e os tomadores de decisões financeiras.

Será no Brasil o primeiro hub do Climate Arc, instituição fundada em setembro de 2022, financiada pela Rockefeller Philanthropy and Children’s Investment Fund Foundation.

A FBDS é gestora deste hub no Brasil, em parceria com a UFRJ, com seu grupo de Finanças Sustentáveis, e a empresa Coopera Clima. O gestor do financiamento é o Instituto Clima e Sociedade (iCS).

O PlanaFlor é uma iniciativa da FBDS, em parceria com BVRio, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Conservation Strategy Fund (CSF-Brasil). O projeto desenvolve propostas e ações de políticas públicas para a redução de perdas florestais e a restauração dos biomas brasileiros.

A FBDS é a gestora geral do PlanaFlor, desenvolve todos os estudos de caráter ambiental do projeto, e também é a responsável por toda a interlocução com a NORAD.

Projetos da FBDS com a Fundação Renova auxiliaram a recuperação da bacia do rio Doce após o rompimento da Barragem de Fundão.

Foi elaborada uma estratégia de integração em três linhas de ação, no âmbito do Programa de Biodiversidade Terrestre: 1) o monitoramento da fauna e flora terrestres, 2) o Plano de Ação de Conservação da Biodiversidade Terrestre Afetada pelo Rompimento da Barragem de Fundão e 3) a avaliação do impacto do rompimento nas Unidades de Conservação.

O PRS Caatinga promoveu a implantação de tecnologias agrícolas de baixo carbono para mais de 1.500 famílias produtoras rurais do semiárido nordestino, em 31 municípios de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Piauí e Sergipe. O projeto ofereceu assistência técnica, bens coletivos e fortaleceu cooperativas locais.

Executado pela FBDS, o PRS Caatinga foi realizado com recursos do Financiamento Internacional para o Clima, do Governo do Reino Unido, em cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) como beneficiário institucional.

Financiado por instituições privadas, o projeto mensurou o passivo ambiental em Área de Preservação Permanente (APP) de corpos hídricos, seguindo a metodologia aprovada no Código Florestal de 2012.

A FBDS utilizou o corte municipal e as imagens RapidEye na escala de 1:20.000, realizando o mapeamento do uso do solo, o levantamento da rede de drenagem e a espacialização das áreas de APP a serem recuperadas.

O projeto também apoiou a aceleração da implementação do CAR nos biomas Mata Atlântica e Cerrado.

O plano de governança fez a proposição de um modelo de organização com competência para gerir e viabilizar as ações relacionadas à recuperação ambiental e ao desenvolvimento sustentável da Baía de Guanabara.

O trabalho detalhou os processos organizacionais e níveis decisórios do modelo proposto, levando em consideração as diversas instituições existentes, suas competências e atribuições legais, identificando o papel e as responsabilidades de cada representante, entre eles a Câmara Metropolitana de Integração Governamental (CIG) e o Comitê da Bacia Hidrográfica da Baia de Guanabara.

A FBDS desenvolveu um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento para o cálculo da pegada de carbono e da pegada hídrica nas atividades de geração de eletricidade da empresa AES Tietê.

O projeto considerou os processos mais importantes utilizados pela empresa e as emissões de gases de efeito estufa e consumo de água associados ao ciclo de vida, desde a produção até o descarte.

O resultado final foi uma ferramenta de fácil uso para o cálculo de cada 1MWh gerado, podendo ser utilizada por vários anos.

Para a Rio+20, a FBDS coordenou um esforço nacional, em conjunto com grandes empresas brasileiras e internacionais, para identificar barreiras e elaborar diretrizes para a transição para uma economia verde, tendo como referência o relatório Towards a Green Economy, da ONU.

O processo envolveu a academia (com a presença de importantes pesquisadores brasileiros da USP, COPPE/UFRJ, Embrapa, Unicamp), empresas e outros stakeholders.

Foram publicados 12 estudos e selecionadas as recomendações mais relevantes para o contexto da Rio+20, que foram encaminhadas ao governo brasileiro para serem consideradas no documento de referência da Conferência.

Como preparativo para a COP-15, a FBDS organizou uma coalizão de empresas interessadas em contribuir para a posição do governo brasileiro na conferência.

Na época imaginava-se que um amplo acordo climático – que substituiria Kyoto – estava prestes a ser aprovado. Algumas empresas líderes de diferentes setores temiam que a posição brasileira fosse muito conservadora e impedisse a participação do país em possíveis mecanismos internacionais.

A FBDS foi contratada por 14 empresas para elaborar projetos que visaram a negociação de créditos de carbono, de acordo com as atividades florestais desenvolvidas por estas organizações, seguindo as normas do mercado voluntário de carbono do Chicago Climate Exchange (CCX).

Todos os 14 projetos de crédito de carbono desenvolvidos pela FBDS foram aprovados.

A FBDS descreveu e diagnosticou a situação da demanda e disponibilidade hídrica nas principais regiões de operação da Petrobras no Brasil.

Para tal, avaliou o potencial, a disponibilidade e a vulnerabilidade das águas subterrâneas nas regiões estudadas, e a disponibilidade dos corpos d’água para o lançamento de efluentes industriais. Por fim, indicou as alternativas para captação de água, redução do consumo e lançamento de efluentes, por unidade de operação.

Em parceria com a Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, a FBDS elaborou o modelo de gestão ambiental integrada, visando a formulação de planos de ação para o controle e monitoramento ambiental da região do Médio Rio Paraíba.

A FBDS elaborou o plano de gestão participativa e uso público do Parque Nacional de Itatiaia, em conjunto com o IBAMA. Foram realizados o diagnóstico ambiental da área do parque, a implantação do sistema de informações geográficas e a estruturação de um banco de dados geo-referenciados sobre as condições físicas, da biota e do meio antrópico.

O zoneamento econômico-ecológico da Amazônia Legal foi finalizado na escala 1:2.500.000, com uma área piloto de 1:250.000, a partir da formação de banco de dados geo-referenciados, que permitiu a elaboração de trabalhos técnicos relativos a meio ambiente e desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Com a realização desse estudo, a FBDS iniciou uma série de outros projetos de gestão territorial e análises espaciais que são parte essencial dos trabalhos da instituição até os dias de hoje.

A partir da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro (ECO 92), a FBDS trilhou três caminhos distintos: organizou os primeiros seminários no Brasil para fomentar o conceito do desenvolvimento sustentável, incorporou respeitados especialistas e autoridades técnico-científicas ao seu quadro direcional e estabeleceu importantes parcerias com instituições acadêmicas.

A Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável foi constituída em 1992 como uma organização sem fins lucrativos, pautada pela autonomia de pensamento e por critérios técnico-científicos. Nasceu com a vocação de estimular o pensamento sobre o desenvolvimento sustentável em suas diversas esferas e difundir as melhores práticas de meio ambiente e sustentabilidade no Brasil.