Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável

Sustentabilidade Urbana

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Sustentabilidade Urbana

A Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável - Centro Rio+

O seminário A Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável, realizado no dia 3 de junho, no Jardim Botânico, teve como objetivo promover um debate sobre as barreiras e oportunidades apresentadas pela nova geopolítica do desenvolvimento sustentável. A iniciativa fez parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente em 2013 e da celebração do primeiro aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

Resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável - Centro Rio+, o evento contou com a presença de personalidades internacionais e nacionais, representantes de organizações governamentais, não-governamentais, organismos internacionais, setor privado e academia.

Na abertura oficial do evento, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu que a agenda definida pela Rio+20 têm pautado a mairia das negociações e fóruns internacionais sobre sustentabilidade atualmente.

"A agenda da Rio+20 coloca na centralidade do debate a questão do homem, a questão da erradicação da pobreza e de evoluir em novos modelos econômicos, para permitir que possamos tratar a sustentabilidade não só como uma questão de desenvolvimento nacional, mas de desenvolvimento global", considerou. Segundo a ministra, o legado da Conferência pode ser conferido em iniciativas como a criação do Centro Rio+ e o debate promovido na manhã de hoje, que procura trazer um olhar para o passado, mas com uma reflexão prática para o futuro.

Israel Klabin, presidente da FBDS, foi um dos palestrantes convidados e defendeu que é preciso usar a objetividade na busca por soluções para os problemas das cidades. Segundo o ambientalista, é preciso adotar mudanças nos padrões de produção e consumo e mostrar que adotar uma agenda sustentável representa oportunidades para as sociedades, para os governos e para as empresas do futuro. "É preciso falar sobre a insustentabilidade da geopolítica do desenvolvimento sustentável. Em 2050, o planeta terá mais de 9 bilhões de habitantes. No futuro, o poder deixará de ser globalizado, deixará de ser um poder nacional. As cidades serão a grande fonte de poder", avaliou Klabin.

O diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, André Corrêa do Lago, analisou que cada país enfrenta setores internos reticentes e com visões divergentes em relação à agenda ambiental. Segundo ele, tais setores são mais ativos e atuam com lobbies fortes por considerarem que têm muito a perder com o avanço da agenda.

Outra palestrante, a diretora regional da América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Margarita Astrálaga, defendeu que a troca de experiências entre países é de fundamental importância na condução das propostas para o desenvolvimento sustentável. Para Yolanda Kakabadse, presidente do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o investimento na busca de novos modelos econômicos deve ter papel de destaque nos debates e fóruns sobre o tema.

Em seu discurso, o presidente da Unilever no Brasil, Fernando Fernadez, argumentou que as grandes empresas precisam alinhar práticas e parâmetros nessa área para, entre outras vantagens, facilitar a oferta de matéria-prima sustentável, muitas fezes fornecida por empresas menores e com dificuldades em atender a demandas muito diversas. " O sucesso da adoção de práticas depende de parcerias que façam frente a enorme e diversa demanda existente", afirmou.

Colaboração Agência Brasil
Fotos: Renata Clemente

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