Projeto tem como objetivo mensurar o passivo ambiental em área de APP de corpos hídricos, seguindo a normativa que consta da Lei de Proteção à Vegetação Nativa (ou Novo Código Florestal; Lei 12.651/2012). Para tal, a FBDS utiliza o corte municipal e imagens RapidEye (1:20.000), realizando o mapeamento do uso do solo, o levantamento da rede de drenagem e a espacialização das áreas de APP que devem ser recuperadas.
Tem também como finalidade gerar ferramentas para o trabalho de validação do CAR pelos Estados da Federação e pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), a ser realizado nos biomas Mata Atlântica e Cerrado. Até o final de julho de 2016, dados analisados para 1800 municípios brasileiros nesses dois biomas, já haviam sido compartilhados com o SFB. Dois efeitos claros dessa medida são o auxílio para a recuperação da vegetação natural em áreas de APP - inclusive a partir de instrumentos previstos no novo código - e a formalização da produção agropecuária, permitindo seu acesso ao crédito bancário e a cadeias de produção sustentáveis. O projeto é financiado por federações e associações do setor privado (FEBRABAN, IBÁ, SRB, AGROICONE, ABAG, FENASEG, UNICA e Instituto Aço Brasil), a partir de um termo de cooperação técnica assinado com o Ministério do Meio Ambiente e a interveniência da Embrapa.