Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável

Ativos Ambientais

Desenvolvemos projetos em Recursos Hídricos, Florestas, Biodiversidade, Pegada Hídrica, Pegada de Carbono e Disponibilidade Qualitativa e Quantitativa de Recursos Naturais. Organizamos workshops técnicos e estudos especiais sobre os temas.


Ativos Ambientais

PROBIO - Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira

O Projeto
Elaborar um documento que determine, por aproximações sucessivas, os impactos das Mudanças Climáticas Globais (MCG) nos ecossistemas brasileiros.

O projeto se beneficia da constituição de uma rede de pesquisadores de diversas disciplinas, entre elas ecologia, botânica, fitogeografia, pedologia, climatologia, meteorologia e hidrologia. Um abordagem multidisciplinar é necessária para se equacionar a questão científica da relação entre extremos climáticos e os ecossistemas brasileiros.

Proposta/Objetivo
Os principais tópicos que constam do projeto são:

  • Estabelecimento de banco de dados observacional sobre o clima no país nos últimos 100 anos: consiste na compilação de fontes de dados climáticos com séries históricas longas (com mais de 50 anos) para todo o Brasil e disponibilização desta informação de forma a torná-la de fácil acesso; na recuperação de todos os dados climáticos em áreas de interesse do país também com séries longas; e no controle de qualidade e consistência dos dados antes de pre-processados, para tornarem-se confiáveis em análises de detecção de tendências.
  • Estabelecimento de um banco de dados com cenários de mudanças climáticas globais: trata-se da implantação de um portal idêntico ao Data Distribution Center do IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que originalmente se encontra na Universidade de East Anglia (Inglaterra). O portal contém resultados de cenários de emissões de gases de efeito estufa e de mudanças climáticas provenientes de integrações numéricas longas (1870 a 2100, no mínimo). Estas informações servem como base para o estudo dos impactos nos ecossistemas e serão organizadas em bancos de dados para permitir uma busca simples e eficiente.
  • Estudo prospectivo de impactos das Mudanças Climáticas Globais nos ecossistemas brasileiros: estudo analítico de possíveis impactos das Mudanças Climáticas Globais nos ecossistemas brasileiros a partir da avaliação qualitativa de estresses, vulnerabilidades e pontos críticos. A idéia é estudar a probabilidade de mudanças climáticas gerarem impactos negativos que resultem em acelerada perda de biodiversidade. Os ecossistemas costeiros terão um estudo em especial com a avaliação dos impactos causados pela elevação do nível do mar em 10 áreas pilotos. Serão analisados os reflexos negativos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade e as atividades sócio-econômicas (incluindo urbanização e turismo) sobre estes ecossistemas.
  • Reuniões técnicas sobre a variabilidade climática e distribuição geográfica por ecossistemas: workshops com especialistas de cada ecossistema para avaliação dos cenários elaborados.
  • Elaboração de mapas de impactos, estresses e vulnerabilidades dos ecossistemas brasileiros: serão elaborados mapas nas escalas 1: 1 000 000 contendo três planos superpostos - vegetação do IBGE/IBAMA, cenários climáticos futuros de acordo com as emissões de gases de efeito estufa e estresses, vulnerabilidades e áreas críticas. Para cada uma das 10 áreas piloto de ecossistemas costeiros serão produzidos mapas na escala 1:10000.
  • Realização de um seminário geral sobre variabilidade climática e distribuição geográfica dos ecossistemas: reunião do grupo multidisciplinar de especialistas participantes do estudo para apresentação dos resultados finais e indicações de ações futuras.

Histórico
De acordo com dados do ano de 2001 do IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, os cenários das emissões de gases de efeito estufa para os próximos 100 anos indicam a possibilidade de impactos climáticos significativos sobre os ecossistemas do todo o mundo e do Brasil. No contexto "business as usual" de crescimento das emissões, os modelos climáticos indicam que poderá ocorrer aquecimento de 4º a 6º C em algumas partes do país, inclusive na Amazônia, até o final deste século.

Os impactos das mudanças climáticas nas espécies e nos ecossistemas atingem, principalmente, a conservação da biodiversidade. As alterações climáticas do passado são conhecidas por corresponderem a grandes mudanças na composição das espécies em uma comunidade ou em episódios de mega extinção de fauna e flora. Com as mudanças climáticas aceleradas pelas atividades antrópicas, estratégias de conservação devem ser desenvolvidas para responder às esperadas mudanças na distribuição, fisiologia e ecologia das espécies.

O projeto se beneficia da constituição de uma rede de pesquisadores de diversas disciplinas, entre elas ecologia, botânica, fitogeografia, pedologia, climatologia, meteorologia e hidrologia. Um abordagem multidisciplinar é necessária para se equacionar a questão científica da relação entre extremos climáticos e os ecossistemas brasileiros.

Proposta/Objetivo
Os principais tópicos que constam do projeto são:

  • Estabelecimento de banco de dados observacional sobre o clima no país nos últimos 100 anos: consiste na compilação de fontes de dados climáticos com séries históricas longas (com mais de 50 anos) para todo o Brasil e disponibilização desta informação de forma a torná-la de fácil acesso; na recuperação de todos os dados climáticos em áreas de interesse do país também com séries longas; e no controle de qualidade e consistência dos dados antes de pre-processados, para tornarem-se confiáveis em análises de detecção de tendências.
  • Estabelecimento de um banco de dados com cenários de mudanças climáticas globais: trata-se da implantação de um portal idêntico ao Data Distribution Center do IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que originalmente se encontra na Universidade de East Anglia (Inglaterra). O portal contém resultados de cenários de emissões de gases de efeito estufa e de mudanças climáticas provenientes de integrações numéricas longas (1870 a 2100, no mínimo). Estas informações servem como base para o estudo dos impactos nos ecossistemas e serão organizadas em bancos de dados para permitir uma busca simples e eficiente.
  • Estudo prospectivo de impactos das Mudanças Climáticas Globais nos ecossistemas brasileiros: estudo analítico de possíveis impactos das Mudanças Climáticas Globais nos ecossistemas brasileiros a partir da avaliação qualitativa de estresses, vulnerabilidades e pontos críticos. A idéia é estudar a probabilidade de mudanças climáticas gerarem impactos negativos que resultem em acelerada perda de biodiversidade. Os ecossistemas costeiros terão um estudo em especial com a avaliação dos impactos causados pela elevação do nível do mar em 10 áreas pilotos. Serão analisados os reflexos negativos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade e as atividades sócio-econômicas (incluindo urbanização e turismo) sobre estes ecossistemas.
  • Reuniões técnicas sobre a variabilidade climática e distribuição geográfica por ecossistemas: workshops com especialistas de cada ecossistema para avaliação dos cenários elaborados.
  • Elaboração de mapas de impactos, estresses e vulnerabilidades dos ecossistemas brasileiros: serão elaborados mapas nas escalas 1: 1 000 000 contendo três planos superpostos - vegetação do IBGE/IBAMA, cenários climáticos futuros de acordo com as emissões de gases de efeito estufa e estresses, vulnerabilidades e áreas críticas. Para cada uma das 10 áreas piloto de ecossistemas costeiros serão produzidos mapas na escala 1:10000.
  • Realização de um seminário geral sobre variabilidade climática e distribuição geográfica dos ecossistemas: reunião do grupo multidisciplinar de especialistas participantes do estudo para apresentação dos resultados finais e indicações de ações futuras.

Histórico
De acordo com dados do ano de 2001 do IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, os cenários das emissões de gases de efeito estufa para os próximos 100 anos indicam a possibilidade de impactos climáticos significativos sobre os ecossistemas do todo o mundo e do Brasil. No contexto "business as usual" de crescimento das emissões, os modelos climáticos indicam que poderá ocorrer aquecimento de 4º a 6º C em algumas partes do país, inclusive na Amazônia, até o final deste século.

Os impactos das mudanças climáticas nas espécies e nos ecossistemas atingem, principalmente, a conservação da biodiversidade. As alterações climáticas do passado são conhecidas por corresponderem a grandes mudanças na composição das espécies em uma comunidade ou em episódios de mega extinção de fauna e flora. Com as mudanças climáticas aceleradas pelas atividades antrópicas, estratégias de conservação devem ser desenvolvidas para responder às esperadas mudanças na distribuição, fisiologia e ecologia das espécies.

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